quarta-feira, 19 de novembro de 2008

A caminhada

Paredes escuras desenham o mapa do caminho a ser seguido.
Sombras, dançam bolero, logo a frente. Mas não são confiáveis.
Os olhos veteranos, agora enxergam com a ingenuidade de uma criança e estão assombrados.
As chaves do lugar tinham códigos diferentes. E dentro de cada estátua, uma nova porta se abria. Gárgulas protegem as entradas, e olham para todas as direções sem mover os olhos.
E não podem, são de pedra, pelo menos naquele momento.
O chão úmido e limoso, torna o caminhar lento e perigoso.
O anfitrião da visita, fitava atento uma pequena luz no alto de um prédio.

Um comentário:

Renata Braga disse...

Gostei do teu jeito de escrever Cassio... forte, misterioso e com uma vontade de mostrar algo que ta dentro de ti... gosto disso.

Vou voltar aqui.... e continue escrevendo.


Beijosss