sábado, 19 de junho de 2010

Coisa que estremece quando falada

Destrua a placenta que mantém o mundo torpe ainda vivo. Queime a pintura que revela o sorriso dos monarcas. Pés de algodão, não deixam pegadas no destino.
Santa alienação que é servida em copos engordurados. É bebida milagreira disfarçada de qualquer coisa. Escondo a pupíla que enxerga, no bolso direito, ao lado da última nota de verdade que ainda vale algo. Meu dinheiro, meu contrato é o extrato das minhas palavras. Sempre aparecem para mostrar o que devia ficar lá dentro...no bolso.

Loucos lambem desejos em palitos de sonhos...

...e o condenado se esconde na risada do homem santo.
Ambos sabem que as pegadas do destino estão frescas.
Deixe que as paredes de cera derretam diante da raiva que esquenta o coração dos pessimistas. Não foi o tiro que matou a vítima e sim a palavra de aviso que não a salvou.
Foi a letra mal escrita que num instante... foi confundida com a senteça decretada.
Foi o beijo cego, numa noite furtiva que causou o embaraço .

domingo, 13 de junho de 2010

Sempre escute.

Acalentada barriga risonha do destino que digere o próximo instante!

É no pescoço dos segundos que a eternidade aproveita para deixar "aquela marca".

Não contrate a esperança que procura fazer piadas, da prima tristeza.

As duas vivem num quarto apertado, chamado coração.