sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Nas asas de um hipógrifo
Não lamente o alento de um beijo desconhecido. Desconcerte a surpresa fazendo-a se olhar, num espelho de meias verdades. Aperte sua face diante da incerteza, sua eterna inimiga. Faça que se beijem e dessa união, que nasça a confiança. É nela que viajamos por um céu de desventuras e destemperanças. Antes, leia as palavras do mundo nas asas de um hipógrifo, que voa nas ilusões encharcadas de pessoas de poucas idéias.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Menina de luz
Lágrimas peregrinam um rosto desavisado da beleza.
Teu cheiro é de iogurte.
Teus olhos o retrato do melhor, que um dia possa ser.
És a arte final do meu maior tesouro.
O que faço então?
Desenho mundos perfeitos.
Crio heróis, corto as garras da tristeza.
Tudo pelo teu sorriso.
Arranco meu ego, destruo meus erros, para ser digno da tua sombra.
Faço a cátedra da paixão, em pergaminhos de sonhos.
Tudo pelo teu sorriso.
Escondo as agrouras do mundo, te dou um jardim
Coração adulto é sabatinado pelas lições da dor.
Não precisa ser assim.
Apago esse planeta e te desenho um perfeito!
Sim, farei isso.
Tudo pelo teu sorriso.
Teu cheiro é de iogurte.
Teus olhos o retrato do melhor, que um dia possa ser.
És a arte final do meu maior tesouro.
O que faço então?
Desenho mundos perfeitos.
Crio heróis, corto as garras da tristeza.
Tudo pelo teu sorriso.
Arranco meu ego, destruo meus erros, para ser digno da tua sombra.
Faço a cátedra da paixão, em pergaminhos de sonhos.
Tudo pelo teu sorriso.
Escondo as agrouras do mundo, te dou um jardim
Coração adulto é sabatinado pelas lições da dor.
Não precisa ser assim.
Apago esse planeta e te desenho um perfeito!
Sim, farei isso.
Tudo pelo teu sorriso.
Não bata,apenas cochiche
Mentes que voam em estradas de papel, se perdem no muro da realidade.
O além é pouco para quem se acostuma com, o todo.
Minta suavemente, por que a abrupta verdade, machuca.
Não bata na porta que barra seus sonhos, apenas cochiche.
No lado de lá, existe o amanhã , que escuta muito bem.
O além é pouco para quem se acostuma com, o todo.
Minta suavemente, por que a abrupta verdade, machuca.
Não bata na porta que barra seus sonhos, apenas cochiche.
No lado de lá, existe o amanhã , que escuta muito bem.
Contraia a barriga
Diga menino, o que o faz sorrir?
Diga humano, o que o faz criar?
Sentimentos malabaristas bagunçam seus planos?
Olhos revirados pelo odor de dois, satifazem seus desejos?
Língua molhada por outra boca, mata a sede?
Não pergunte, não interrompa o rompante da vontade.
Só destrate o singular, e contraia a barriga no momento do plural.
Chegou a hora de ver, apenas ver.
Diga humano, o que o faz criar?
Sentimentos malabaristas bagunçam seus planos?
Olhos revirados pelo odor de dois, satifazem seus desejos?
Língua molhada por outra boca, mata a sede?
Não pergunte, não interrompa o rompante da vontade.
Só destrate o singular, e contraia a barriga no momento do plural.
Chegou a hora de ver, apenas ver.
Leia, inspire e ouça dentro de ti
Lágrimas profanas de um sentimento alheio, contamina o coração.
Pobre desavisado que contribui para o próprio aperto.
O peito não aguenta e a vida ensina.
Sinfonia de lamentos, que se extende aos braços do adeus.
Não arrisque um sorriso falso, para olhos esperançosos.
Agarre o instante, antes dele dar adeus.
Assim a risada do próximo segundo, não se desfaz.
Pobre desavisado que contribui para o próprio aperto.
O peito não aguenta e a vida ensina.
Sinfonia de lamentos, que se extende aos braços do adeus.
Não arrisque um sorriso falso, para olhos esperançosos.
Agarre o instante, antes dele dar adeus.
Assim a risada do próximo segundo, não se desfaz.
sábado, 19 de junho de 2010
Coisa que estremece quando falada
Destrua a placenta que mantém o mundo torpe ainda vivo. Queime a pintura que revela o sorriso dos monarcas. Pés de algodão, não deixam pegadas no destino.
Santa alienação que é servida em copos engordurados. É bebida milagreira disfarçada de qualquer coisa. Escondo a pupíla que enxerga, no bolso direito, ao lado da última nota de verdade que ainda vale algo. Meu dinheiro, meu contrato é o extrato das minhas palavras. Sempre aparecem para mostrar o que devia ficar lá dentro...no bolso.
Santa alienação que é servida em copos engordurados. É bebida milagreira disfarçada de qualquer coisa. Escondo a pupíla que enxerga, no bolso direito, ao lado da última nota de verdade que ainda vale algo. Meu dinheiro, meu contrato é o extrato das minhas palavras. Sempre aparecem para mostrar o que devia ficar lá dentro...no bolso.
Loucos lambem desejos em palitos de sonhos...
...e o condenado se esconde na risada do homem santo.
Ambos sabem que as pegadas do destino estão frescas.
Deixe que as paredes de cera derretam diante da raiva que esquenta o coração dos pessimistas. Não foi o tiro que matou a vítima e sim a palavra de aviso que não a salvou.
Foi a letra mal escrita que num instante... foi confundida com a senteça decretada.
Foi o beijo cego, numa noite furtiva que causou o embaraço .
Ambos sabem que as pegadas do destino estão frescas.
Deixe que as paredes de cera derretam diante da raiva que esquenta o coração dos pessimistas. Não foi o tiro que matou a vítima e sim a palavra de aviso que não a salvou.
Foi a letra mal escrita que num instante... foi confundida com a senteça decretada.
Foi o beijo cego, numa noite furtiva que causou o embaraço .
domingo, 13 de junho de 2010
Sempre escute.
Acalentada barriga risonha do destino que digere o próximo instante!
É no pescoço dos segundos que a eternidade aproveita para deixar "aquela marca".
Não contrate a esperança que procura fazer piadas, da prima tristeza.
As duas vivem num quarto apertado, chamado coração.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Ouça e não deixe cair ao chão.
Dissoluto abrigo do estômago é esse seu medo.
Que finge descer as pernas como torres bambas, prestes ao caos.
Absoluto é o grito do tempo em suas orelhas.
Não seja o desejo que outros compraram.
Negocie a fortuna do passar das horas.
Pense no parapeito da lua, nessa vida toda sua.
Quem sua, não suja por dentro.
Por isso, dissoluto abrigo do estômago é esse seu medo.
Que finge descer as pernas como torres bambas, prestes ao caos.
Absoluto é o grito do tempo em suas orelhas.
Não seja o desejo que outros compraram.
Negocie a fortuna do passar das horas.
Pense no parapeito da lua, nessa vida toda sua.
Quem sua, não suja por dentro.
Por isso, dissoluto abrigo do estômago é esse seu medo.
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